Publicado em Prata da Casa

DIVANGE um talento que nasceu em Teofilândia

Fonte:  Sistema Jolusi de Comunicação
Texto, edição e arte: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Acervo Pessoal / Reprodução
Serrinha, Bahia (da redação itinerante).

Resumo da origem de Teofilândia

Aproximadamente em 1723, devido a uma seca que atingiu a região, alguns vaqueiros da antiga fazenda chamada de Vargem de Baixo, de propriedade dos irmãos João Manoel e Manoel João da Silva, saíram em busca de água e alimento para o gado. Cansados, os vaqueiros pararam próximo a uma vereda (caminho estreito no meio da caatinga), e dormiram. Ao acordarem e não encontrarem o gado, seguiram seu rastro e descobriram um lajedo (afloramento rochoso), que em suas pequenas cavidades acumulava água, formando caldeirões ou tanques de pedras. Lá estavam não só os animais que eles pastoreavam, mas também outros, pastando e bebendo dos tanques. Ao retornarem à fazenda, avisaram aos patrões, que haviam encontrado um caldeirão, ou Tanque de Pedras.Os irmãos João Manoel e Manoel João transformaram o lugar em mais uma fazenda, provocando o crescimento imediato do local. Muitos anos depois a fazenda foi aberta; José Santiago de Oliveira construiu a primeira casa e outras vieram em seguida. Com a chegada de mais moradores, o local passou a ser chamado de Arraial de Pedras. Em 1953 foi transformado em distrito com o nome de Itapiru, que pertencia a Serrinha. Alguns anos depois, foi elevado à categoria de cidade e denominado Teofilândia, em homenagem a um filho da localidade, o contador do Estado Joaquim Teófilo de Oliveira. (Informações wikipedia)

E foi nessa pequena cidade que nasceu em 18 de julho, sob o signo de câncer o talentoso compositor José Divange de Queiroz, batizado com o nome artístico de “DIVANGE”.
Mas com 11 anos de idade mudou-se para Serrinha com a sua família tendo como objetivos: estudar e trabalhar para ajudar no sustento da casa.
O seu lado artístico logo começou a despontar. Procurou aprender a tocar violão para compor as suas músicas e cantar para os amigos inicialmente.

Depois passou a fazer shows e no decorrer dos anos cantou em fazendas e até em clubes da região. E ainda participou de dois festivais de músicas.

Em 1983, conseguiu se classificar entre os finalistas do I Festival Regional da MPB, realizado por Jorge Luiz – Produções e Promoções Artísticas, com a composição de sua autoria intitulada “EU NÃO VOU MAIS VOLTAR”.

Em 1984 participou do II FESTIVAL REGIONAL DA MPB também organizado por Jorge Luiz – Produções e Promoções Artísticas conquistando a quarta colocação com “FESTA EM SONHO”, o segundo lugar com “VIM LHE DIZER” e a primeira posição interpretando “TEMPO BOM”.

E Jorge Luiz – Produções e Promoções Artísticas reconhecendo o valor desse jovem que demonstrou muita simplicidade e humildade resolveu lhe dar a oportunidade de gravar um disco.

Imediatamente o levou para São Paulo apresentando- o a Sebastião Ferreira da Silva, diretor responsável pela Grande Parada Nacional de Sucessos e renomado compositor; e o produtor Odair Corona, ex Gravações Elétricas – Discos Continental e então dirigindo o Selo Scorpius.Divange foi contratado imediatamente passando a fazer parte do Cast  SCORPIUS, onde gravou um compacto-simples com as músicas: QUERO VOLTAR PARA FICAR E VOLTEI MEU AMOR.

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Patrick, o filho de Maninho Pintor vence o Campeonato Baiano de Snooker

Fonte:  Sistema Jolusi de Comunicação  
Texto, edição e arte: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Acervo Pessoal /  Enviadas por Maninho Pintor
Serrinha, Bahia (da redação itinerante).

Patrick, o filho de Maninho Pintor a cada dia comprova o ditado que diz “Filho de peixe, peixinho é”.

Fotos enviadas por Maninho Pintor

O jovem talento “prata da casa” conseguiu conquistar no domingo, 15 de setembro o almejado título do recente campeonato Baiano, após derrotar todos os seus adversários, segundo informações do seu pai Edson.

Foto enviada por Maninho Pintor

Trilhando um dos caminhos do seu pai Edson Silva Peixinho, o jovem conquistou o título máximo da atual edição do Campeonato Baiano de Snooker, mesmo sem contar com o apoio e o reconhecimento do poder público e enfrentando ainda a falta de patrocínio. Patrick trouxe um troféu especial para a sua galeria e o título para honra e glória do esporte Serrinhense.

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Mais um quadro pintado por Maninho

Fonte:  Sistema Jolusi de Comunicação
Texto, edição e arte: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Reprodução. 
Serrinha, Bahia (da redação itinerante).

O versátil e talentoso artista Prata da Casa, Edson Silva, o popular Maninho Pintor apresenta mais um trabalho criado na sua imaginação e transportado para a tela através dos seus pinceis.

Artista plástico escultor, desenhista músico, compositor, projetista, publicitário e minerador. nascido sob o signo de escorpião.

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Filho de peixe “Peixinho” é…

Fonte: Sistema Jolusi de Comunicação. 
Texto, edição e arte: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Acervo pessoal e reprodução. 
Serrinha, Bahia (da redação itinerante).

Filho de peixe “Peixinho” é já diz um velho ditado.

“Tal pai, tal filho” também se encaixa muito bem nos talentosos Maninho Pintor e Patrik Peixinho.

Imagem: Reprodução.

Nos dois últimos dias do mês de março foi realizado um Torneio Profissional de Sinuca no Clube Cepe 2004, em Salvador, com a participação dos 70 melhores jogadores da categoria na Bahia.

Patrik, um jovem de 28 anos que começou no esporte ainda garoto,
contando com o incentivo de seu pai, Edson Peixinho, o popular Maninho Pintor, artista plástico e também exímio jogador de sinuca,  tornou-se profissional da Sinuca há 5 anos, sendo hoje, reconhecido nacionalmente, conquistou o vice campeonato representando a cidade de Serrinha, neste domingo, dia 31.

Fotos: Reprodução.

Ele ainda tem a intenção de disputar o título de campeão brasileiro da modalidade esportiva que foi criada em 1875, na Grã-Bretanha, mas ainda depende de patrocínio e está buscando apoio dos poderes públicos e empresários do município.

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Maninho Pintor, um talento “Prata da Casa”

Fonte: Sistema Jolusi de Comunicação
Texto, edição e arte: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Facebook – Maninho Pintor e reprodução. 
Salvador, Bahia (da redação itinerante).

Edson Silva Peixinho, nasceu na cidade histórica de Monte Santo, Bahia, em 15 de novembro de 1941, sob o signo de escorpião. Artista plástico escultor, desenhista músico, compositor, projetista, publicitário e minerador.

Imagens: Acervo de Maninho Pintor.

Desde criança vem se dedicando a arte de pintar, vocação que trouxe de berço. Chegou em Serrinha nos idos de 1956 logo se revelando com sua pintura primitiva transportando para telas figuras exóticas da vida Serrinhense como; Raspilha, Maria chupa bico, Rodrigues Búzio e outros, cujo realismo impressionante despertou o interesse de grandes colecionadores de arte.

Maninho também idealizou e criou o brasão e a bandeira do município da cidade de Serrinha e da vizinha cidade de Barrocas BA.

Imagens: Acervo de Maninho Pintor. arte – reprodução.
Imagens: Acervo de Maninho Pintor – arte-reprodução.

A câmara de vereadores atenta aos princípios reconhecimento, concedeu uma moção de congratulações, e o título de cidadania ao ilustre artista, pela sua fértil imaginação e criatividade.

Maninho também é autor de alguns monumentos como:

Monumento morena bela e monumento Maria fumaça na cidade de Serrinha.

Imagens: Acervo de Maninho Pintor
Imagem: Repórter Nen Silva Blogspot

E em plena atividade, o seu mais recente trabalho artístico, foi o monumento de São Sebastião na cidade de Biritinga inaugurado dia 20 de janeiro de 2019, considerado um dos pontos turísticos da cidade.

Imagem: Acervo de Maninho Pintor – Reprodução.

Edson Silva Peixinho também reserva um espaço em sua vida para o esporte onde é um brilhante entusiasta do Bilhar.

E essa sua paixão ainda passou para o seu filho Patrick que se empenha na disputa de competições profissionais de nível nacional e internacional, onde vem conquistando um lugar de destaque.

Maninho Pintor natural de Monte Santo, mas Serrinhense de coração, depois de quase 63 anos residindo nessa cidade que o adotou como filho.

Imagens: Facebook. Acervo de Maninho Pintor.

No convívio com as artes e o esporte em Serrinha, o popular artista Maninho Pintor se envolveu em uma história de amor, paixão e decepção.

Mas, apesar de tudo sempre encontrou forças para reservar o seu lugar também na comunicação.

E foi no ano de 1995 que criou a revista AGENDA DO SERTÃO, uma replica de uma enciclopédia sobre a cidade de Serrinha, que ao longo desses anos se tornou uma das mais creditadas da região, com uma tiragem de 5.000 exemplares, por edição.

Imagens: Facebook – Acervo de Maninho Pintor.

O artista Maninho Pintor em determinados momentos deixa transparecer sua revolta e frustração com alguns gestores do município. E num desses momentos resolveu desabafar.

“Existem coisas piores, que me deixa mais triste. Escute bem Jorge Luiz: Serrinha quando completou 100 anos de emancipação política, por incrível que pareça, ainda não existia bandeira, nem brasão, símbolos representativos do município, e entre inúmeros projetos elaborados por várias pessoas, apesar de que eu mesmo sem conhecimento em heráldica o estudo da ciência dos brasões, criei um projeto que foi aprovado pelo legislativo, sancionado pelo executivo, e oficializado, aparentemente. Evidentemente me concedendo a legitimidade de autor da Bandeira e brasão do nosso município.

Mas se fizermos uma pesquisa na internet, não encontramos o nome do autor.

O que encontramos é autor desconhecido.

Imagem: Reprodução.

Falta total de reconhecimento a autoria, que por lei é caracterizado crime de omissão. Confesso que me deixa muito contrariado principalmente porque idealizei e crie esses símbolos tem grande importância para o município, sem custos para os cofres públicos.

Imagens: Acervo de Maninho Pintor.

A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada.

Maninho Pintor: A experiência é uma coisa muito interessante. É nos servindo dela que aprendemos grande parte daquilo que sabemos; por ela orientamos, muitas vezes, os nossos passos; com ela evitamos a repetição de dissabores e procuramos aquilo que já sabemos ser bom. A experiência poderia servir para que a nossa vida fosse muito mais previsível e controlável, mais cômoda e segura, livre de problemas, uma chatice, enfim…

Felizmente, a natureza possui aspetos desconcertantes que têm o condão de permitir que, apesar de existir a experiência, a nossa vida seja em cada um dos seus momentos uma aventura louca e sem destino previsível. Um deles é que a experiência que adquirimos numa fase da nossa vida não nos serve de nada quando chegamos à fase seguinte. Apesar da experiência que vamos adquirindo, chegamos, a cada uma das nossas épocas, inexperientes e inseguros como da primeira vez. A vida, na sua magnífica diversidade, vai nos oferecendo constantemente novas situações, para as quais nunca estamos verdadeiramente preparados. Algumas são duras: um fracasso grande, uma doença que veio para ficar, a morte de alguém que nos faz falta…

Estas limitações da experiência nos forçam a crescer continuamente; nos mantêm tensos, esforçados. Permitem que tenhamos constantemente objetivos diferentes. Dão colorido à nossa vida. É assim que nos podemos manter de algum modo jovens em qualquer idade. Quem programou este jogo da vida o fez de forma a que ele tivesse sempre interesse. Subimos de nível, saltamos do material para o espiritual, varia o grau de dificuldade, mudam os adversários e o ambiente – como nos jogos eletrônicos… Não somos poupados a sofrimentos, mas nos é dada a possibilidade de reagir e continuar a avançar. Se temos saudade do que ficou atrás, também nos é permitido sonhar com o que está adiante. Se conservamos o dissabor de derrotas que tivemos, também planejamos a vitória que se segue.

Imagem: Facebook – Reprodução.

No jogo da vida, as derrotas deixam marcas, as feridas fazem mesmo doer, muitas vezes não recuperamos aquilo que perdemos. Estamos ancorados à realidade e, por isso, para nos divertirmos, para nos sentirmos como aventureiros no meio de tudo isto, temos a necessidade de coragem. E de não calarmos aquilo que dentro de nós nos chama a um sonho, clama por aventura, pede para fazermos com a vida qualquer coisa que seja grande. Poderíamos dar ouvidos ao medíocre que quer se instalar em nós. E evitar, por medo e preguiça, as dificuldades, as complicações, o sonho. Mas “evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto se expor ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada”.

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Celso Boaventura um nome na história de Serrinha

(Adaptado do texto de Tasso Paes Franco – Bahia Já)  
Edição e arte: Jorge Luiz da Silva. 
Imagens: Reprodução. Acervo pessoal. 
Salvador, Bahia (da redação itinerante)

CELSO RUBEM BOAVENTURA – Nasceu em 12 de fevereiro de 1927, casado com Josefa Oliveira Boaventura (já falecida), 13 filhos, 10 vivos, 41 netos e 25 bisnetos. Não é biografia para qualquer um. Músico (trumpetista), maestro, professor de geografia, ferroviário – gerente da antiga Leste/RFFSA, mora ainda hoje em frente a antiga estação do trem, nas casas dos ferroviários.

Foto: Facebook – Reprodução.

Discípulo do maestro João Azevedo, da Azevedo e sua Orquestra, depois que este foi embora para Salvador, Celso montou a sua Orquestra que animou dezenas de carnavais na ACS e outros locais.

Foram muitos os carnavais que tivemos a felicidade de dançar, pular e até cantar nos salões da ACS ao som do pistom (assim se falava trumpete) de Celso e seus bambas do som.

Carnavais inesquecíveis.

Quando Celso queria ‘incendiar’ o clube tocava “corre corre lambretinha” e quando queria um som mais ‘manero’ no salão executava “Bandeira Branca”’.

É natural de Conceição do Coité e veio para a Serrinha trabalhar na Leste.

Tasso Franco conheceu também seu velho pai, Sêo Boaventura, e muitas vezes ficava admirado ao vê-lo operando o telégrafo na Estação da Leste.

Imagem: Facebook – reprodução.

Ainda segundo Tasso Franco, Celsinho, um dos seus filhos não era brincadeira. E, lá pelos anos finais de 1960, marcando presença na boite Barquinho, presenciou uma cena inusitada: Celsinho pequenino paquerando o local, e Celsão chegou e disse” “Vá pra casa moleque que aí é lugar de adulto”.

Imagem: Logo Bahia Já. Reprodução.

Celso Boaventura costumava chamar Tasso Franco pelo apelido de “Quiche”; e ele até hoje não sabe porque.

O jornalista Tasso Franco teve o privilégio de aprender com o maestro Celso Boaventura alguns acordes no sax da 30 de Junho.

Vale destacar que Celso Boaventura tem uma neta chamada Maria que está bombando nas redes sociais. Tem um BLOG…

Imagem: Reprodução.

e tem um canal no youtube (Meta Literária).

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O saudoso Zé Martins, seresteiro e carnavalesco

Edição: Jorge Luiz da Silva.
Informações e fotos: Música de Serrinha – Blogspot.  
Salvador, Bahia (da redação itinerante)

José Martins de Araújo (Zé Martins) um dos músicos mais antigos de Serrinha.

Cantor e compositor desde a década de 40… Bandleader (Líder de Banda) ou como se dizia com frequência no passado muito próximo: “Crooner”.

Foi um dos grandes destaques dos antigos carnavais de Serrinha alcançando muito sucesso a ponto de se tornar o apogeu até nas cidades circunvizinhas.

Guilherme Machado e Zé Martins. Foto: Música de Serrinha – Blogspot .

Zé Martins tocando pandeiro e cantando fez parte do conjunto Sereno da Madrugada, juntamente com outros integrantes: Tote (cavaquinho), João Atanásio (violão) e Bié (surdo)…

 Em 1948 Zé Martins foi integrante da orquestra de Azevedo onde animaram muitos carnavais em Serrinha e na região.

Em 1960 Zé Martins foi morar em Alagoinhas, Bahia, onde fez parte da extinta orquestra Os Turunas.

Tonho de Tuíca e Zé Martins. Foto: Música de Serrinha – Blogspot .

Retornando para Serrinha em 1966 quando formou a charanga de Zé Martins a convite do então prefeito, o saudoso Carlos Mota.

Em 1968 ele criou o conjunto musical “Os Vagalumes”, formado por Zé de Henrique (acordeon), Vicente Barreto (guitarra), Capenga (contrabaixo), Bede (bateria) João de Matos (crooner ), Toinho (piston) e Aroldo (sax)..

No início dos anos 80 ainda encontrou motivação para montar uma Casa de Seresta e para isso se tornar realidade alugou um imóvel próximo a Associação Cultural Serrinhense onde ficou por algum tempo proporcionando música ao vivo para um público seleto.

Depois resolveu construir a sua própria Casa de Seresta na rua do Tamarindo onde abriu espaço para muitos artistas e grupos musicais da Terra e da Região.

Em 1986 já em final de carreira o hoje saudoso Zé Martins formou mais um conjunto com o nome “O Gravatá” com Zé Piaba (violão), Nilton da Leste (baixo ), Leonizard braúna (sax)…

Logo cedo, Zé Martins mostrou que tinha talento e construiu uma trajetória espetacular. Começou com pandeirista e conseguiu se tornar um bom baterista até ser oficializado como cantor.

A nossa música o perdeu na segunda-feira 25 de agosto de 2014, com 82 anos de idade, sendo ele sepultado no dia seguinte na cidade de Serrinha, na Bahia.

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O lado humilde de Vicente Barreto

Fonte: Sistema Jolusi de Comunicação
Texto, edição e arte: Jorge Luiz da Silva.
Imagens: Arquivo
Serrinha, BA (da redação Itinerante)


É importante enaltecer as qualidades de um ser humano e principalmente de um amigo.
Nesse momento aproveito para destacar o quanto considero o talentoso Vicente Barreto especialmente por ter conhecido o seu lado humilde e sua boa vontade em servir.
O fato que merece registro agora nos leva ao início do ano de 1972, durante a realização de uma edição do Festival da MPB, organizado por Jucelino Lima dos Santos, o popular Lino e sua equipe.
Na oportunidade o exímio guitarrista Vicente Barreto me emprestou a sua guitarra para que eu cantasse a música de minha autoria intitulada “REGINA” e confirmando a sua humildade ainda segurou o microfone do meu gravador para consequentemente gravar a minha apresentação acompanhada por Zé de Henrique (teclado), o saudoso Zé dos Couros (baterista), Capenga (contrabaixista) Gereba (violista) Gordo ou Chico Bracinho (pistonista) integrantes do Conjunto Musical mais famoso da região, na época: “deuses”, que nasceu de uma ideia de Gereba e contou com o apoio do saudoso Dr. Hamilton Safira Andrade, para se tornar realidade.
Ainda vale destacar que muitos outros fatos registrados na sua vida mostraram e comprovaram o lado humilde desse meu amigo Vicente Barreto.


Vicente Barreto e alguns integrantes do Conjunto Musical “deuses”
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Rodrigo Oliveira é mais um exemplo de talento e versatilidade

Fonte: Sistema Jolusi de Comunicação
Texto, edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Imagens: Arquivo
Salvador, BA (da redação Itinerante)


O meio artístico em Serrinha ganhou conotações positivas e até surpreendentes nos últimos anos.
Além de se revelar como um autêntico celeiro de novos músicos, cantores e cantoras, passou a revelar produtores musicais de alto nível.

Nessa matéria vou destacar especialmente um deles.

Rodrigo de Almeida Oliveira nascido em 30 de julho de 1989, nesta Cidade de Serrinha, Bahia.
Músico, cantor, técnico de áudio e produtor musical.
O filho de Roque do Som está provando que é talentoso e versátil.
Iniciou sua carreira artística no ano 2000 na Filarmônica 30 de Junho como Trompista.
Em 2001 começou a tocar teclado eletrônico.

Nesse mesmo ano participou da criação do saudoso Grupo Pais e Filhos que terminou prematuramente seis anos depois, quando passou a integrar a Banda “Xote Falado” como Sanfoneiro.


Em clima de ascensão aproveitou ainda a euforia interior e resolveu tornar realidade um velho sonho.

Criou então o seu tão aguardado estúdio de gravação batizado com o nome de 3r Studio.

Passando a gravar e a produzir vinhetas comerciais, artistas e bandas de Serrinha e da Região.
Rodrigo Oliveira é mais um exemplo de talento e versatilidade.


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Jacó e Jairinho são destaques atuais no cenário artístico de Serrinha

Fonte:Sistema Jolusi de Comunicação
Imagens: Arquivo
Texto, edição e arte: Jorge Luiz da Silva
Salvador, BA (da redação Itinerante)


Na época que o conjunto musicalESPA+SOM+NAUTAS foi criado existiam poucos músicos em Serrinha.
Era difícil encontrar um baterista, um guitarrista, um sanfoneiro disponível e pronto para tocar.

Os músicos considerados top já eram integrantes do Conjunto “Os deuses”, comandado pelo médico, Hamilton Safira, onde se destacavam

Zé dos Couros (Baterista),
Vicente Barreto (Guitarrista),
Capenga (Contrabaixista),
Zé de Henrique (Tecladista),
o saudoso Raimundinho (Crooner),
entre outros.
Mas com perseverança foi possível encontrar o suficiente para a formação do novo grupo musical, sob o comando do empresário Bino
Naquele mesmo ano ouvi dizer que existiu outro grupo musical conhecido como “OS GATOS”, desfeito em acordo com a vontade da maioria.

Componentes fundadores de ESPA+SOM+NAUTAS

Jorge Luiz (Crooner)

João de Matos (Guitarra Solo)
Bega (Guitarra Base)
Nilton Mendes (Gaita)
Louro (Sanfona)
Bião (Baterista)
Depois foram surgindo outros:
Flávio e Munda (Baterista)
Zé de Zequinha (Teclado)
Chico Bracinho (Trompete e Piston)
Luiz Mira e Zé Geraldo (Crooners)
E outros mais que nem cheguei a conhecer porque me mudei para São Paulo buscando a oportunidade de gravar um disco.

Hoje, após tantos anos, de volta a Serrinha, vejo com alegria que o cenário artístico mudou totalmente. Ficou repleto de novos e bons músicos.
Muitas bandas foram criadas, surgiram diversos cantores e cantoras.
O panorama é completamente diferente dos anos 70.
Recentemente tive a oportunidade de conhecer três novos músicos e ainda tomei conhecimento da existência de alguns outros.
Dentre eles, destaco nessa matéria o contrabaixista Jacó Carvalho Ramos, natural de Serrinha, nascido em 25 de março de 1991, já com bastante experiência na profissão após ter tocado na banda Carrasco do Forró, dentre outras.

Também tocou e gravou com Paphirô, Sutiã Rendado, Neto Paz, ex Banda Chalon, Willian di Castro, Xé Balada e vários cantores de Serrinha e Região.

 


Destaco ainda Jairinho, cujo nome completo é Jairo Carvalho Ramos, nascido em 29 de março de 1986, coincidentemente é irmão de Jacó e integrante de uma família de músicos.
Segundo fiquei sabendo ele costuma trabalhar como free-lance.
Tendo tocado com várias bandas e diversos artistas, entre eles Xé Balada, Beto Botho, Maria Baiana, Bala Chic, Sutiã Arrendado e muito mais.